Vamos falar sobre o acesso à energia?
No projeto “Xingu Solar”, a Schneider Electric impactou mais de cinco mil indígenas de 16 etnias diferentes

A Amazônia é um dos maiores tesouros naturais do mundo, mas o que muitos não sabem é que grande parte da população sem energia no Brasil se concentra na Amazônia Legal, uma área que engloba nove estados pertencentes à bacia Amazônica: Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins e parte do Maranhão.

Para se ter uma ideia, a Amazônia Legal equivale a aproximadamente de 61% de todo o território brasileiro. Hoje, mais de 1 milhão de pessoas no Brasil não têm acesso à energia. Uma das iniciativas que buscam soluções para a pobreza energética – e uma que a Schneider Electric considera um dos projetos de acesso à energia de maior sucesso na América do Sul, é o “Xingu Solar”.

Desenvolvida no Território Indígena do Xingu pelo Instituto Socioambiental (ISA) com o Instituto de Energia e Ambiente da USP e a Fundação Mott, a iniciativa enfatizou a criação de estratégias comunitárias para o uso e a administração da energia, e foi criada para se tornar um modelo no uso de energias renováveis para a universalização do acesso à eletricidade.

A Schneider Electric participou do projeto entre 2017 e 2019 – como parte de seu Programa de Acesso à Energia -, fornecendo materiais práticos e didáticos, tecnologia solar a preços subsidiados, e capacitações complementares em sistemas solares.

Uma delas teve como objetivo o treinamento em eletricidade básica e energia fotovoltaica e foi ministrada por um professor da Fundação Paulista de Tecnologia e Educação. Participaram 28 líderes comunitários, e 27 comunidades e povos indígenas receberam sistemas solares com tecnologia SE, impactando mais de cinco mil indígenas de 16 etnias diferentes (Kawaiweté, Kisêdjê, Yudjá, Trumai, Ikpeng, Waujá, Kamaiurá, Kuikuro, Mehinako, Aweti, Yawalapiti, Kalapalo, Tapayuna, Narovotu, Naovotu, Matipu).

No projeto, a tecnologia de energia fotovoltaica eletrificou escolas, postos de saúde, e associações indígenas, suprindo demandas importantes como energia para a saúde, luz para o aumento da oferta de aulas noturnas, energia para balanças usadas no processo produtivo de alimentos, e o uso de computadores e internet.
Saiba mais sobre o Programa de Acesso à Energia da SE.


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